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Copos
Morangos com Kremlin?
[10 dez 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

O Kremlin do rótulo é a indicação do rumo dessa imperial russian stout, mais um artesanato da Antuérpia, assinada pelo mestre jedi Giancarlo Vitale. Apesar de todo o envelhecimento, mantém frescor, acidez, alegria, beleza no manto de carvão e na carbonatação densa, que gera uma espuma de tons de avelã. Mas o que essa cerveja [ Leia mais… ]

Dona Alface
[24 nov 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Breakfast vegetariano, por que não? Arinto, avesso e a espetacular loureiro são nas uvas nesse vinho, uma graça por dentro e por fora. Ligeiramente frisante, muito refrescante, para ser tomado com a tranquilidade de um refrigerante.   Dona Alface, da Casa das Hortas, uma das estrelas do evento dos Vinhos Verdes, que acontece neste fim [ Leia mais… ]

Amber lager + capim limão
[22 out 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Me aflige um pouco essa coisa de encher a cerveja de ingredientes. Fico sem saber como é a cerveja original e o excesso de alguns rótulos resultam em algo que destrói o paladar como aquele pinheirinho aromático de taxi dizima meu humor. Mas nesse caso da foto, o capim limão não prejudica a sensação dessa [ Leia mais… ]

B de Beer
[30 abr 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Gostando de ver o avanço das cervejas no estilo IPA no rótulos próprios dos restaurantes. Antes, tínhamos cervejas fáceis, como as lagers, de linha alemã ou as pragas à base de trigo, nenhuma delas com qualquer paladar mais corajoso. Aqui, como já reportei com os posts sobre a red ale do Lasai com a Wäls, [ Leia mais… ]

O vinho da areia branca
[5 abr 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Esse post deu um trabalhão, mas o final foi poético. Interpretei nariz e basco, boca e braile para identificar o que está aí, o Mendraka Txakolina, da uva hondarrabi zuri, que resultou, em interpretação livre, no “papo em torno do vinho da areia branca”.   Explico. Txaco é conversa. Hondarra, areia. Zuri, branco. Acidez aguda, [ Leia mais… ]

Portugal: vinho + cerveja
[3 abr 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Nada como um evento de vinhos para saber o que acontece no mundo das cervejas… em Portugal. Qual a lógica? Muitas delas estão investindo em rótulos próprios, com parcerias com cervejarias artesanais locais, com uma vantagem extra: as vinícolas já têm o que é necessário para atender a uma das exigências atuais, o barril para [ Leia mais… ]

Dogfish Sixty One Minute
[20 mar 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Ainda são raras, as experiências da lupulagem contínua, inclusive no fim do preparo, com os lúpulos secos, no fenômeno conhecido como ‘dry hopping’, para o preparo da quinta essência das IPAs. Por isso, qualquer uma dessas experiências que chegam com a novidade já equilibrada e redonda, mas muito vibrante e persistente é uma alegria.   [ Leia mais… ]

O bom gosto da Three Monkeys
[19 mar 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Meu lema: bom gosto e gosto bom, nessa arte à la Monet. Lindíssimo rótulo da “IPA Nema”, session IPA que a carioca Three Monkeys acaba de lançar. Manto bronzeado, corpo fino, leve como convém, duplamente refrescante pelo efeito da chamada DDH, uma dupla rodada de dry hopping, com a carga dos lúpulos no fim do [ Leia mais… ]

Le grand Petit Gaston
[9 mar 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Pacherenc du Vic-Bilh. Mal se reconhece o francês dessa esplêndida apelação do Sud-Ouest, nova denominação francesa de vinhos estalantes, reluzentes, brilhantes, das encostas dos Pirineus. Se nenhuma das palavras está nos dicionários, é porque a tradição da língua occitana, com seu braço gascon, seu charme de Catalogne Française e seu meio sangue celta vai prevalecer. [ Leia mais… ]

Kaffee Kölsch
[4 mar 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Beleza de café, beleza de kaffee, beleza de kölsch. Explico: as cervejas kölsch são marcos da leveza e da sutileza dos estilos de Colônia (Köln), na Alemanha. Sem forças e proeminências, abre espaço para dar à bebida outros sabores – no caso desse rótulo da carioca W.Kattz, o café (lá, “kaffee”), que entra também leve [ Leia mais… ]

Quinta do Pinto Branco
[17 fev 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Uma das antigas histórias sobre a trajetória dos vinhos de Lisboa já apontava o rumo da qualidade do futuro vinho da Estremadura. Dizem autores como Richard Mayson, em seu livro Wines of Portugal, a respeito do sucesso daqueles vinhos em Londres,  – na época da presença das tropas dos aliados ingleses, durante a resistência de Portugal [ Leia mais… ]

Dom Haus Barley Wine
[15 fev 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Recentemente, fiz uma matéria belíssima sobre a arte brasileira nos rótulos de cerveja. Por mais que o meio venda uma imagem irreverente, apuramos rótulos de beleza rara, estilos apurados, grafismos belíssimos. É arte seria, como já foi a nossa criação de capas de discos. Pena que não deu espaço para todas.   Especialmente essa aí, [ Leia mais… ]

Guaspari, Vista da Mata
[14 fev 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Era para ser um coadjuvante do Vista do Chá, vinho maior da paulista Guaspari, mas o Vista da Mata 2015 ganhou sua identidade própria. Tem corpo, é musculoso, tem linhas bem definidas, é cheiroso. Tem a raça de seu irmão mais velho, o espetacular Vista do Chá, vinificado com uvas de parcela próxima. Aqui, temos [ Leia mais… ]

Stone Mocha IPA
[25 jan 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Pelo rótulo, tinha tudo para ser uma daquelas imperial stouts com aromas fortes de café, tanto o dos grãos quanto o da torra dos maltes. Mas, na via que as cervejas artesanais estão tomando na direção da quebra dos estilos, a surpresa chega na cor da cerveja:  cobre escuro. Alegam ser uma IPA, mas, outra [ Leia mais… ]

Chope, corretamente
[24 jan 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Primeira vez, em anos e anos, que vejo alguém escrever (e imprimir!!!) a palavra chope corretamente. E olha que eu já expliquei mais de uma vez o porquê dessa questão: nem no alemão, nem em lugar nenhum existe essa expressão. Fiquem bravinhos, se quiserem, mas saibam: “chopp” é o “menas” para o mundo cervejeiro.   [ Leia mais… ]

Miami no Rio
[17 jan 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Temperatura perfeita para mais uma rodada de degustações, da série tarefa dada é tarefa cumprida. Apesar do nome, a cerveja é bem carioca. Ou brasileira. Ou brazilian, no caso dessa cerveja, dita american lager, mas de frescor compatível com nossos humores.   Fresca, elegante, versátil para acompanhar entradas e pratos principais – limpa as gorduras, [ Leia mais… ]

A Tcheca do Botto
[1 jan 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Quem esperava alguma explosão radical de criatividade de Leonardo Botto, vai ter de esperar a próxima. Criatividade, sobrou. Mas o radicalismo, ele deixou em cima da pia, para fazer uma das grandes homenagens que um cervejeiro poderia fazer a um estilo, que, se nao é primitivo, é primal: na abertura de sua casa, fez uma [ Leia mais… ]

Os vinhos de Dickens
[22 dez 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

  “A Christmas Carol”. No Brasil, “Contos de Natal”, um dos títulos famosos de Charles Dickens, que a minha geração conhece mais por David Copperfiels e pelo dilacerante Oliver Twist. É um conto meio baixo astral, com a lição de moral sobre o avarento e velhaco Ebenezes Scrooge, que, mal saberia o escritor inglês, viria [ Leia mais… ]

O que é crowler?
[22 dez 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Beer class com class beers. Para quem não sabe o que é crowler, vou tentar ser bem didático. É uma lata grande (essa aí, um litro), de parede um pouco mais espessa do que as latas comuns,  que se enche na hora com o chope escolhido. O nome é uma brincadeira com o “c” de [ Leia mais… ]

Pêra Manca
[12 dez 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Pêra Manca é um vinho multidisciplinar. Envolve histórias de descobrimentos, do Brasil ao Alentejo. Envolve discussões que vão das linhas dos rótulos à arte das falsificações. Envolve o avanço dos vinhos jovens e o lado venerável das velhas uvas. E envolve até as antropologias, das geológicas às linguísticas, com rápidas pinceladas de metafísica: no melhor [ Leia mais… ]

Monk’s Café
[4 dez 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Antes de mais nada, o “Café” do rótulo não tem referência com o grão, mas a uma brincadeira com o ponto de encontro, o café europeu – que se torna mais brincadeira ainda, já que, em um café europeu, o menos provável é que se encontre um monge. Mas se eles lá fossem, o que [ Leia mais… ]

Viapiana no Copa
[28 nov 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

O que a chuva não faz no Rio, que é refrescar, esse aí cumpre com aplomb. Viapiana Brut Champenoise. Estala na boca, depois de 5 meses amando suas leveduras, nas quais conta a história de três uvas e seu encontro raro: chardonnay, viognier e glera, antiga prosecco. Nos aromas, as profundezas dos pães, das frutas [ Leia mais… ]

Ávidos e o Apaixonado
[21 nov 2017 | Pedro Mello e Souza | Um comentário ]

Aos namorados, fica a dica: brasileiros em Portugal resulta nisso aí, o Apaixonado, um vinho do Douro como deve ser: carinhoso, elegante, sedutor e gostosão. Sério, agora: primeira safra da produção da Ávidos, da ávida e apaixonada insistência de um advogado baiano, Plinio Simões Barbosa, que assumiu uma parcela no Douro Superior, área de vinhos [ Leia mais… ]

Stone: a hora do chá
[31 out 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Consistência e domínio de aromas e amargores. Esse pessoal da Stone faz o que quer. Nessa aí, a Ghost Hammer, um IPA sazonal, a complexidade que vai da secura da folha de chá à acidez do damasco. Manto belíssimo, que reflete a luz com tons de ouro velho, de seu teor não filtrado. Seria o [ Leia mais… ]

Cerol Fininho
[27 out 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Cerol fininho é jargão de quem soltava pipa e participava de batalhas com o vento em popa. O pó de vidro (cerol), picado bem fininho e colado no cordão era o truque maroto para arrebentar o fio do adversário.   Uma parte dessa aulinha do estilo “how to be a carioca” foi absorvida e aplicada [ Leia mais… ]

Décadence sans aucune élégance
[23 out 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Checando a cerveja que a Bohemia preparou para o Bar Urca. Em princípio, uma pilsen com dry hopping. Falaram vagamente em “lúpulos americanos”, que ainda não senti. Provado, é onde a Bohemia tem nos levado, a uma cerveja básica, insípida e inodora. Não só no caso dessa marca, mas de todas as demais que produz, [ Leia mais… ]

As uvas ocultas
[20 out 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Um dos hábitos que o aumento do consumo do vinho nos trouxe é a curiosidade do consumidor em relação às uvas. Hábito bom, saudável, educador, por mais erudito que possa parecer. Não há nada de enochato nisso e as tendências das escolhas levam a indústria a dois caminhos. Um, o de seguir o gosto do [ Leia mais… ]

Chasselas
[20 out 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Chasselas, uva oxítona, de identidades múltiplas e encantos diversos. Menos para chatos e mais para châteaux. Ou Domaines, como o Maison Blanche, que os suíços trouxeram para a promoção dos vinhos do Valais, durante as Olimpíadas. São vinhos de encostas alpinas, que estão chegando com seis montes brancos e tintos.   Chasselas é uva reclamada [ Leia mais… ]

Bitter artesanal
[17 out 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Bitter é um preparado multidisciplinar. É feito com infusão de ervas. Homeopatia também é. Vem em formato de remédio de nariz. A homeopatia também vem. E, tanto na medicina quanto no bar, são aplicados em doses homeopáticas.   Relação próxima entre as duas curas estão nesses aí, do bartender Walter Garin, do speakeasy Shake Rio. [ Leia mais… ]

Domaine des Poithiers
[2 out 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Loire da nascente: Domaine de Pothiers, Côte Roannaise, em uma área em que a gente precisa olhar de perto pra ver o Loire. Ou viver a área de outra nascente, a da família Troisgros. Pra esse tinto de uva gamay-saint-roman, de belíssimo manto rubi, variação daquele que gera o clássico da área vizinha do Beaujolais, [ Leia mais… ]