Os brancos do Château Musar

[12 dez 2013 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

 

Chateau Musar Blanc 1999: espetáculo na longevidade (FOTO Pedro Mello e Souza)

Conheçam a merweh e a obaideh. Não são apenas duas uvas brancas do Líbano – são dois desenvolvimentos que o Château Musar vem levando a público e para a aclamação da moda entre os críticos. Explica-se: é um corte que proporciona vinhos concentrados, originais, elegantíssimos e, melhor de tudo, ancestrais, pois é uma cultura vinícola bem mais próxima das suas origens do que qualquer das similares francesas.

 

Mesmo assim, há quem diga que a combinação não seria uma novidade: merweh é uma derivação da semillon, afirmam. E a obaideh, da chasselas ou da chardonnay, juram. Mas o que se percebe é que somente os maiores produtores das áres dessas uvas clássicas mas pouco conhecidas conseguem os resultados, às vezes, debaixo de bala da guerra ao lado, que os colocam entre as estrelas do momento.

 

O próprio Serge Musar afirma: são diferentes e originais, já que eles pouco se metem com o que a natureza os proporciona. Mas são instigantes, profundos, saborosos, espetaculares, cada vez mais, em cada ano – e longevos: todos esses adjetivos foram para as safras que a Mistral submeteu, no Esplanada Grill: 1999 e 2005.

 

 


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