Cannelé

[20 out 2014 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Aos intelectuais de plantão, o doce aviso: a expressão cannelé não tem nenhuma relação com canela, embora a especiaria possa, incidentalmente aparecer em alguma receita. A expressão vem da forma externa d0 preparado, todo marcado por pequenas canaletas paralelas, marcadas, de cima a baixo, pelo desenho das forminhas próprias, em uma versão menor dos bolos de antigamente.

 

As porções mais proeminentes de sabores estão estão mais na baunilha e na manteiga, que se juntam a leite, açúcar e farinha para encerar o espetáculo no palco dos petit-fours, acompanhando o café, como nesse, canelado por coincidência, no fin do almoço do restaurante Helène Darrose, em Londres.Lugar bem apropriado, já que os ingleses sempre tentaram se apoderar de Bordeaux, área de origem do doce. De alguma forma, ficaram com um pedaço…

 

Todos esses ingredientes podem dar ao cannelé uma exposição tão vibrante quanto a que acontece, atualmente com os macarons. Carla Daudt é craque nos dois, tanto nos sabores quanto nas consistências e, sobretudo, nas aparências, quando tornam-se um finger sweet para qualquer ocasião. Inclusive na sobremesa, como no cannelé que compõe um trio de sobremesa do Terèze.


Cannelés de Carla Daudt (Foto: Pedro Mello e Souza)

Cannelé ao doce de leite, pêra em poché e em sorbet, no Terèze (Foto: Pedro Mello e Souza)


 

Cannelé, petit four do Helène Darrose, em Londres (Foto: Pedro Mello e Souza)

 

 

 


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