Foie gras em ponto morto

[5 maio 2016 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]
O torchon de foie gras do Parigi Bistrô: iguaria em quarentena. (Foto Pedro Mello e Souza)

O torchon de foie gras do Parigi Bistrô: iguaria em quarentena. (Foto Pedro Mello e Souza)

Deu no Le Figaro, do qual traduzi o título acima. Até o dia 15 de agosto, o abate de patos está suspensa na França. Segundo o jornalão, naõ se trata do  resultado de qualquer grita contra os processos de produção do foie gras, mas pela contaminação epidêmica das aves por um vírus, o H1N5, mortal para as aves e potencialmente perigoso para o ser humano, por ser uma nova forma da temida gripe aviária.

 

Com isso, espera-se uma pressão sobre os preços não somente da mais cultuada das iguarias obtida dos patos, mas também sobre itens igualmente cobiçados como o magret e o confit. Para quem importa, o problema é ainda maior, já que, além dos choques cambiais, o artigo estima que os preços relacionados aumentem em torno de sete vezes.

 

Ficou claro que a medida é restrita ao Sudoeste da França, que representa mais de 70% da produção total de derivados de patos no país. O que não ficou claro é se os produtores de gansos, tido como origem do melhor foie gras, também serão atingidos pela quarentena.

 

Outro aumento que podemos prever é o das importações de outros países, como a Hungria, que produzem o foie gras exatamente para suprir o apetite do mercado francês pela iguaria.

 

 


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