Philipponnat Clos de Goisses

[2 abr 2013 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Philipponat Clos des Goisses, na carta de champanhes do Bazzar (FOTO Pedro Mello e Souza)

 

Há safras desse champanhe que já ganharam 99 pontos na Wine Spectator. É de se chamar a atenção, pois a revista dá menos destaque do que deveria ao estilo – e concede espaço a outros espumantes duvidosos. Mas o que vale nesse rótulo, o Clos de Goisses, da Philipponnat, é a estrutura com textura, o aroma denso mas refrescante. E que limpa a boca, como gosta de dizer o Bruno Agostini. E persistente, como reparo eu.

 

A família de April de Philipponnat está à frente do château da família, em Mareuil-sur-Aÿ desde 1522. Há meio milênio, portanto. Os champanhes começaram a ser produzidos após o restabelecimento da monarquia, com o apodrecimento da Revolução Francesa – modéstia minha: aquela bagunça já começou podre.

 

Mas foi em 1935 que a maison adquiriu o Clos de Goisses, de onde vêm as uvas desse millésime de pinot noir cortado com 30% de chardonnay, que está na lista dos favoritos de Hugh Johnson, que classifica como “remarkable” esta exata safra, de 99, de Oz Clarke e de Célio Alzer, nosso monarca do Segond Empire de Ipanema, que selecionou esse rótulo para o Bubble Bar do Bazzar.

 

 


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