Angulas

[12 maio 2013 | Pedro Mello e Souza | Um comentário ]

Angulas do Antiquarius, chegam crepitantes, servidas em pratos de barro (FOTO Pedro Mello e Souza)

Denominação que os bascos conferem aos jovens alevinos de enguias, que descem os rios para garantir a vida na faixa que vai do norte da África Atlântica ao Golfo de Biscaia, pegando o litoral português e o de galegos e cantábricos em cheio. Ou  alcançar a glória na gastronomia de bilbaínos e gascões, que as conhecem como ‘pibales’ e os preparam no alho, pimentas, pimentões e azeite fervente.

 

O hábito da captura das angulas é secular, mas todo esse seu ciclo de vida e sobrevida foi descoberto apenas no início dos anos 1900, pelas pesquisas do cientista alemão Johannes Schmidt. Um brinde a ele. Uma curiosidade: para se obter a iguaria, pegando os alevinos aos punhados, basta uma lanterna, para a ação à noite – a luz os atrai.É servido, tradicionalmente, em pequenos pratos de barro, nos quais vão ao forno e saem crepitantes como um refinado estilo de tapa, apesar do controle que as torna raras e caras.

 



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