Bulhão Pato

[10 jun 2013 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]
Ameijoas à Bulhão Pato, do Ribadouro (Foto Pedro Mello e Souza)

Ameijoas à Bulhão Pato, do Ribadouro (Foto Pedro Mello e Souza)

O novato vai imaginar que a amêijoa é uma novidade na gastronomia. Ignorem-no. Avisem antes que integra o paladar das das populações costeiras lusitanas há 80 séculos. No próprio método de preparo, evoluiu pouco: bafo sob sob o fogo delicado, alcançando a cataplana dos parabes e chegando ao batismo do poeta ‘Bulhão Pato’, homenagem de um hotel de Lisboa.

 

E é lá que a entrada tornou-se obrigatória em todos os restaurantes de frutos do mar, só, como petisco em refogado leve de alhos locais (sem relação com a grosseria que temos aqui), e vinho branco, que torna-se ainda uma guarnição rica de massas e tornou-se a base de pratos tradicionais como a carne de porco à alentejana.

 

Aqui, a do Ribadouro, restaurante simples na confluência de Salitre com a magnífica Avenid aLiberdade, que, comigo, não errou nenhuma, da primeira à terceira vez. (Uma última nota sobre o alho, fundamental à receita: mesmo sem ser muito cozido, tem a textura de uma ameixa – e um paladar quase frutado, que, só de longe, lembra o alho que repele as pessoas).

 

Ribadouro

Rua do Salitre, 2

Lisboa, Portugal

Reservas: +351 21 354 9411

www.cervejariaribadouro.pt

 

 


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *