O vinho da areia branca

[5 abr 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]
Txacolí da Mandraka: extremo basco com as peles das flores em uma área à flor da pele (Foto Pedro Mello e Souza)

Txacolí da Mandraka: extremo basco com as peles das flores em uma área à flor da pele (Foto Pedro Mello e Souza)

Esse post deu um trabalhão, mas o final foi poético. Interpretei nariz e basco, boca e braile para identificar o que está aí, o Mendraka Txakolina, da uva hondarrabi zuri, que resultou, em interpretação livre, no “papo em torno do vinho da areia branca”.

 

Explico. Txaco é conversa. Hondarra, areia. Zuri, branco. Acidez aguda, deliciosa, daquelas de salivar, própria para encarar os pintxos bascos, os tapas dessa área em que tanto a revolução quanto a evolução estão na pele das flores e à flor das peles.

 

Crédito para a raça da sommelière Maira Freire, que não só levou o vinho para a carta do restaurante Lasai como o destacou não como vinho branco, mas sob a original rubrica “Limão”, onde relaciona vinhos igualmente cítricos e minerais, como já fazem os mais modernos vinhos europeus.

 

 


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