Dogfish Sixty One Minute

[20 mar 2018 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]
Cerveja clássica, uva idem, no encontro entre a casta syrah com a 60 Minutes, da DogFish Head, servida no Herr Pfeffer, no Leblon. (Foto Pedro Mello e Souza)

Cerveja clássica, uva idem, no encontro entre a casta syrah com a 60 Minutes, da DogFish Head, servida no Herr Pfeffer, no Leblon. (Foto Pedro Mello e Souza)

Ainda são raras, as experiências da lupulagem contínua, inclusive no fim do preparo, com os lúpulos secos, no fenômeno conhecido como ‘dry hopping’, para o preparo da quinta essência das IPAs. Por isso, qualquer uma dessas experiências que chegam com a novidade já equilibrada e redonda, mas muito vibrante e persistente é uma alegria.

 

Mas o fator surpresa dos cervejeiros da Dogfish Head é montar todo esse laboratório de sabores e saberes em cima do inesperado, o vinho – mais exatamente o mosto de uvas syrah, com o trabalho cirúrgico da lupulagem contínua. A ideia veio de uma daquelas brincadeiras juvenis, em que um joga um lance do vinho que está tomando na cerveja do outro.

 

Só que a outra cerveja era o clássico Sixty Minute IPA. E quem provou o resultado foi o próprio Sam Calagione, presidente da cervejaria. E o resultado, pelo visto, impressionou em tal nível que até as tintas do rótulo ganharam pigmentos da uva e do malte. Lance de mestre para uma cerveja histórica, lançada em março de 2013 – provamos em 2014 e reposto agora, quando a experiência completa meia década de complexidade na cabeça e de inteligência no copo.

 

 


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