Café forte

[3 out 2011 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Café, segundo o livro Modernist Cuisine (Foto: The Cooking Lab, LLC)

 

Ferro, potássio, magnésio, zinco… Parece até uma apologia aos diversos complementos alimentares, disponíveis nas farmácias. Mas falamos de uma simples xícara de café, que esbanja esses e outros elementos que contribuem para a derrubada da antiga mística de que o café não fazia bem. Pelo contrário, alguns médicos chegam a indicar até 4 xícaras por dia para que as pessoas se beneficiem de seus princípios.

 

Alguns itens em voga, como os antioxidantes integram os mais de mil elementos que formam o complexo nutricional do café, que já integra uma série de pesquisas que avaliam a atuação da substância na prevenção do diabetes, dos tipos de câncer que afetam fígado e cólon e doenças neurovegetativas, incluindo o Mal de Parkinson.

 

Mas a grande indicação do café é também uma das origens de seu sucesso: o estímulo do cérebro. Nos primeiros tempos da bebida, era usada como tônico na vigília dos religiosos da região do Iêmen, bem próximo de uma das escalas mais gratas da história antiga do café, a cidade de Mocha. Nos tempos modernos, o café, aqui retratado com a imagem do compêndio Modernist Cuisine tornou-se mais do que um breve contra o cansaço: constitui-se hoje em um impulsor da memória e de sensações tão bem relacionadas com a personalidade do brasileiro, como o bom humor.

 

 


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