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Tag: Poesia
 
As ostras de Swift
[21 jan 2024 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

  Lendo sobre a chegada das ostras para as terças-feiras de Botafogo, em bares e restaurantes como o Belisco, a Casa Polvo e, nas quartas, na Cave Nacional, me lembrei das rimas do escritor irlandês Jonathan Swift, o mesmo de “As viagens de Gulliver”, sobre essas iguarias.   Mas um fato chamou a atenção até [ Leia mais… ]

 
Cervelat
[9 out 2014 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

“Si sacque son espée Baise-mon-cul (ainsi la nommoit-il) à deux mains, et trancha le cervelat en deux pièces. Vray Dieu, qu’il estoit gras! … Ce cervelat écervelé, coururent Andouilles sus Gymnaste, et le terrassoient vilainnement, quand Pantagruel avecques ses gens accourut le grand pas au secours”.   E assim, com a antiga grafia “cervelat”, Rabelais [ Leia mais… ]

 
A bordo do Lidador
[22 mar 2014 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

O Rio de Janeiro era um porto seguro. E turístico, essencialmente, antes de se tornar um porto aero, com a passagem do primeiro avião. As chegadas dos barcos, ditos paquetes, variação mercante do francês “paquebot”, eram crônica nos jornais, muitas vezes com os destaques vibrantes ao desembarque de celebridades e dignatários. Dois desses barcos eram [ Leia mais… ]

 
Neruda e Almaviva
[26 fev 2014 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Remexendo o passado, encontrei um texto que fiz para um vinho chileno, jamais me lembrarei qual. Abri com as impressões de Neruda: “Vino color de día, vino color de noche, vino con pies de púrpura o sangre de topacio, vino, estrellado hijo de la tierra, vino, liso como una espada de oro, suave como un [ Leia mais… ]

 
A feijoada, segundo Drummond
[6 jul 2012 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

  Feijoada à mineira   Carlos Drummond de Andrade     Uma velha e perfeita cozinheira a quem pedi a fórmula sagrada Da feijoada à mineira, Mandou-ma. Ei-la: “Receita de feijoada –   Tome coisa de um litro de feijão Preto, novo, sem bicho, E, depois de catado com capricho, Jogue no caldeirão.   (Com [ Leia mais… ]

 
A poesia dos escargots
[21 mar 2012 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

De Monselet a Dumas, a poesia do escargot, uma iguaria “sans vergogne”.   “Je t’estime et je t’aime, escargot de Bourgogne, Pour ta sage lenteur, et ce goût du foyer Qui te fait transporter ta maison sans ployer, Vagabond méthodique et cornu sans vergogne”.     Do occitano ‘escaragol’, a partir do provençal ‘caragou’. É [ Leia mais… ]