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Copos
Le syrah du Maroc
[29 set 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Sim, sim, um syrah marroquino. E, sim, sim, um tinto de um dos poucos estados ditos islâmicos que avançam. Muito agradável, profundo, elegante, com nariz e boca fresca, sem agressividades e arestas. O dedo é de Alain Graillot, um dos mestres jedis da área de Crozes-Hermitage, que conheceu o vinhedo pedalando numa viagem.   Daí [ Leia mais… ]

Dádiva Status Quo
[23 set 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Os ingleses sempre se viraram. Na época dos bloqueios dos franceses, ficavam sem vinho. Sem muito mimimi, inventaram o seu próprio genérico, a barley wine, em que reproduziam corpo, intensidade e álcool dos vinhedos. E, a julgar por esse rótulo da paulista Dádiva, também a elegância, que lembra a de um grande madeira, com trocadilho, [ Leia mais… ]

Patinho bonito
[9 set 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

  O pessoal mais radical faz a festa com a história do patinho feio. Psicanálise pura no ícone sentimental que adotamos em tempos de contestações. E onde há contestação, há cervejeiro. Prova disso é a Ugly Duckling, que a Overhop nos traz no primeiro aniversário de sua marca, de suas linhas e de suas descobertas. [ Leia mais… ]

Reflexos do riesling
[4 set 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

  Tudo aí: garrafa bojudinha (bocksbeutel), riesling da Francônia, estrutura de uma catedral com a graça (alcançada) de uma flor. E o nobre rótulo Horst Sauer Escherndorfer Lump 2008, mais uma das inúmeras gentilezas do não menos nobre André Martins. Danke, mein Liebe!   Na boca, a marca seca do vinho, a nota de evolução, [ Leia mais… ]

O copo e o saquê
[4 set 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Desapeguei. Masu, o copo quadrado (na realidade, um medidor de arroz) que os desinformados forram de sal, simulando um enfeite de Natal, nunca mais. Digam o que quiserem, mas nada informa o que tem de aroma e de paladar em uma bebida como um copo de vinho. E isso inclui cervejas e espumantes. Sim. Meu [ Leia mais… ]

Fasano e o prosecco
[15 ago 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Notinhas de ervas, flores do campo, limões verdadeiros, que consumidores desinformados dizem ser “siciliano”. E uma ponta de pitanga e de outras frutinhas tropicais, que dão simpatia à bebida, divertimento na abertura da refeição. Deve ser consumido gelado – com as doçuras residuais, a temperatura torna o vinho molenga, mesmo com o baixo nivel alcoólico [ Leia mais… ]

Blind, the Beer
[11 ago 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

    Surpresinha no mundo das cervejas de verdade. Equilíbrio nos lúpulos e no malte dessa IPA marcada mas tranquilona, charmosa, com B de Blind, produzida pela Antuérpia, por encomenda de dois diletantes que, se são amadores na cerveja, são profissionais na qualidade: Maurício Saade (ex-Diesel) e Roger Magalhães (Esplanada Grill).   Agradável, perfumada, equilibrada, [ Leia mais… ]

CheckPoint Charlie
[10 ago 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Cerveja com aga e discurso sem agá. Explico: AGA ou “american german ale” é um estilo que o Fábio Santos, do Herr Pfeffer, e Leandro Ajuz, da Penedon, costuraram com a destreza de diplomatas: maltes tchecos e austríacos em ale inglesa, lúpulos germânicos (saaz e hallertau) com dry hopping americano (cascade).   Todo esse encontro [ Leia mais… ]

Deixa o Chablis falar
[13 jun 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Devia ter meus 18 anos quando meu tio me enviou uma mensagem que os antigos chamavam de carta. Tinha o timbre do charmoso Hotel Plaza, em Nova York e, nela, ele descrevia, com caneta tinteiro, o pedido que fizera para seu café da manhã no quarto, meia dúzia de ostras de uma garrafa de chablis. [ Leia mais… ]

Noi Bianca
[7 jun 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

  Nesse momento que antecede o almoço, cada um tem a barrinha de cereais que merece. Eu fico com a garrafinha de cereais, igualmente eficiente, mas bem mais fresca e agradável sob a pele da Noi Bianca, cerveja trigueira na composição, bronzeada na vocação. Enfim, Bianca na inspiração.   Tem um manto belissimo, denso, não [ Leia mais… ]

Cagole, a periguete
[30 abr 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Se a Provence é famosa pelos vinhos, está se tornando também uma referência em cervejas. Uma delas, a Cogole de Marseille, que homenageia o público feminino mais atiradinho – no dialeto local, “cagole” seria algo como “periguete”. Mas o perigo está restrito ao rótulo, já que a cerveja, fresquiíssima, é uma clássica pilsen, é um [ Leia mais… ]

Salve a uva de Jorge
[23 abr 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Meus alfarrábios indicam que agiorgitiko é interpretação oficial de αγιωργίτικο, grafado freqüentemente como aghiorghitiko (Pierre Galet) ou agiorgithiko (Jancis). Para todos os casos, uva de São Jorge. É a casta da moda na Grécia do início do século XXI, quando tornou-se a segunda mais colhida e a proporcionar os melhores resultados, com a instalação de [ Leia mais… ]

Shaker + rattle & roll
[29 mar 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Mexer gelo no uísque tem que ser com estilo. Primeiro, ouvindo um jazz. Depois, com algum design. A combinação de tudo isso sai da poltrona do bom bebedor e vai para as primeiras posições do hitlist da Amazon, com o Bohemian Guitar, um cubo de gelo em forma de guitarra que faz as vezes do [ Leia mais… ]

Isla
[22 mar 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

A palavra acima é expressão que o gaélico, língua bretã anterior ao inglês, dava às suas ilhas. Uma dessas ilhas é Jura, na região (muito) fria das Hébridas, norte da Escócia, origem que dá nova dimensão aos uísques mais cobiçados do momento. Um deles é o Jura Malt Whisky, que está no Brasil com as [ Leia mais… ]

As carnes e seus vinhos
[21 mar 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

    VINHOS, O NOVO PECADO DA CARNE Como diferentes uvas transformam dão nova grandeza a seu churrasco   Pedro Mello e Souza   O outono é uma temporada emblemática para os vinhos. Mais do que isso, é um ícone. E não somente porque é a época das colheitas no hemisfério norte, mas também porque [ Leia mais… ]

Feuillatte, 40 anos
[21 mar 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

    Delicado, de paladar cremoso, manto de bela e luminosa cor dourada. No nariz, um complexo de maçãs e pêssegos, de tostados, baunilhas e frutas cristalizadas. Essas são as marcas de uma das mais marcas mais jovens do mercado dos champanhes: a Nicolas Feuillatte, da área de Chouilly, que chega ao Brasil por esforço [ Leia mais… ]

Aphros Vinhão
[16 mar 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Mais do que um comentário, vinhão é o nome de uma uva do norte de Portugal, onde é a matriz de tintos verdes do minho e integra cortes de vinhos do porto, nos quais pode entrar com seu outro apelido, sousão, e doses de duas de suas características, cor e acidez. Selvagem, taninosa e, definitivamente, [ Leia mais… ]

New England IPA
[16 fev 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Por que New England? Porque a Nova Inglaterra é famosa pelos rótulos míticos, daqueles que produzem pouco e não exportam menos ainda. Tomam tudo. Quem não viajar, não vai provar. A experiência, uma explosão mundial nos últimos seis meses, é quase completa para quem degusta: boca cheia e generosa e duas marcas que dão o [ Leia mais… ]

Aligoté, a uva do kir
[16 fev 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Aligoté, a uva branca esquecida da Borgonha. E reintegrada, cada vez mais, por produtores como Albert Bichot. Não conhece? Deveria. Nos anos 50, era um vinho de álcool tão baixo que podiam tomar no café da manhã. E de acidez tão alta que punham um pouco de licor de cassis para adoçar. Pronto. Criado o [ Leia mais… ]

Tre Fontane, trapista italiana
[13 fev 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Cereais matinais com carga espiritual. Há menos de um ano, essa cerveja, produzida pelos monges da Abbazia delle Tre Fontane (Abbatia trium fontium ad Aquas Salvias) é a 11a. cerveja trapista do mundo – e a primeira italiana. As tais três fontes teriam brotado dos pontos em que bateram a cabeça de Paulo, quando foi [ Leia mais… ]

BeerLab e o growler na areia
[27 jan 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

O balcão é pequeno, mas o coração ali é grande. Especialmente quando começam a bater nas mesas em frenteda pequena loja da rua da Rua Souza Lima, quase esquina com a praia. E, bem a propósito, a praia levou à ideia de gênio dos proprietários, que enchem o growler em PET, por míseros 5 reais, [ Leia mais… ]

Shark Attack
[21 jan 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Um dos exemplares de como o Brasil entende as suas extreme beers, de amargor agudo, aromas proeminentes – manga, neste caso desta espetacular cerveja da Mistura Clássica. Mas se temos manga madura, tempos também a manga verde, invocada não pela carga pesada de lúpulos como o amarillo e o mosaic – um pouco do amargor [ Leia mais… ]

Wals + Troisgros
[20 jan 2017 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Restaurantes e suas cervejas. Por que esse interesse repentino? Thomas Troisgros respondeu na minha coluna, em O Globo: “Queremos uma cerveja fácil de beber e que tenha uma cara nossa”, resume Thomaz Troisgros, que lança o seu rótulo, a Wäls CT, oficialmente, na quarta-feira, dia 24.   O pedido que passou à cervejaria mineira Wäls [ Leia mais… ]

Ano novo, copo novo
[30 dez 2016 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Um dos sinônimos de elegância no mundo do vinho – deixemos de modéstia, no mundo inteiro – está caindo em desuso: a flûte de champanhe. Esguia, requintada, refinada, vem sendo substituída seguidamente pelos copos de vinho branco. Em alguns casos, como em degustações de grandes millésimes, até o copo de Borgonha é usado. O motivo, [ Leia mais… ]

Bulleit Bourbon
[22 dez 2016 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Bourbon espetacular, macio no perfume e no paladar de milho. É o contrário da discussão da cerveja, que tem milho de mais. Esse aí, tem milho de menos e centeio a mais, o que mexe um pouco com a característica da bebida, que tem raízes em New Orleans desde que o estado era possessão francesa [ Leia mais… ]

Estrella Galicia
[15 dez 2016 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Cereais matinais, Ainda sobre a coluna de sexta: toda cerveja industrial é igual? Com a palavra, o paladar estrangeiro. Estrella Galicia

Secret Barrels
[14 dez 2016 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

United Enólogos Chilenos. Projeto meio secreto, meio consagrado, esse é o Winemakers Secret Barrels e seu blend não revelado, a não ser pelas internas reveladoras de um carmenère patriótico, mas combinado com otras cosita más.   Intenso mas não muito extraído; são barrels novos mas sem madeiras decadentes, sem o queimado da pólvora de garrucha; [ Leia mais… ]

Almaviva 2001
[9 dez 2016 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Velhíssima guarda do Almaviva, inicialmente como braço da Baron Philippe de Rothschild, depois como as duas pernas de um Bordeaux das cordilheiras. Evoluiu galantemente, com todas as competências – e bons clones do cabernet sauvignon.   Quem tiver algum desses na adega, abra. Não tem mais no Brasil, portanto, se não abrir, durma com ele, [ Leia mais… ]

Quinta da Herdade Avesso 2016
[26 nov 2016 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

Tudo o que um vinho não pode é ser avesso à uva. Ainda mais se a uva é conhecida exatamente como “avesso”. Mais uma surpresa do reino dos vinhos verdes, com leveza, simplicidade, aroma e uma acidez esplêndida para abrir o apetite e fechar a refeição. E vem até com trocadilho junto, em um ápice [ Leia mais… ]

Grgich Hills Fumé Blanc
[2 nov 2016 | Pedro Mello e Souza | Sem comentários ]

  Pequeno aroma de história. Mike Grgich, ainda vivo (muito vivo), e seu fumé blanc – sauvignon blanc feito à moda dos Pouilly-Fumés, do Loire, consistente mas elegante, vibrante mas fino, frutoso mas charmoso. E, com tudo isso, fresco e refinado. É um twist no tempo: o presente (sentido gift) do pretérito. Ele, que foi [ Leia mais… ]